Ter uma boa saúde é uma construção que começa ainda na infância. Até porque, muita gente se engana ao acreditar que a obesidade acontece apenas por fatores genéticos. Alimentação e atividade física também são dois aspectos muito importantes quando o assunto é obesidade infantil.

O primeiro passo para identificar o excesso de peso é monitorar a evolução da criança, seu crescimento e seu desenvolvimento. O diagnóstico de obesidade leva em conta o peso, a altura, a idade e o sexo e pode ditar caminhos para uma intervenção precoce, caso seja necessário.

A verdade é que muitas crianças estão crescendo em ambientes que favorecem o aumento de peso e o sedentarismo, com a ingestão de alimentos calóricos, ricos em gordura, sódio e aditivos químicos e pobres em nutrientes.

O ideal é envolver todos aqueles que, de alguma forma, fazem parte da vida da criança em um trabalho conjunto, como família, escola e vizinhança. Não adianta nada o pequeno ter uma alimentação saudável em casa e comer frequentemente um salgadinho frito na escola ou na casa do amiguinho da rua, né?

Nesse caso, a principal dica é dar preferência para as refeições preparadas em casa com alimentos in natura ou minimamente processados. E aproveite para tentar tirá-lo um pouco das telas, relembrando antigas brincadeiras ou atividades ao ar livre.

Lembre-se sempre que crianças acima do peso têm mais chance de se tornarem adultos obesos e com doenças ligadas à obesidade, como diabetes, problemas ortopédicos, distúrbios psicológicos, doenças cardiovasculares e hipertensão, que é o principal fator de risco para o infarto e para o AVC.

Busque o acompanhamento adequado do crescimento e desenvolvimento do seu filho pelo pediatra e nutricionista infantil. Vamos cuidar dos nossos pequenos desde cedo!