O risco dos condimentos é real.

A introdução alimentar é um momento muito desafiador para as mamães e os papais. Sabemos da dificuldade e por isso o intuito deste artigo é ajudar a tornar o momento mais simples e entender sobre a inclusão do sal e do açúcar.

Comece pelo começo:

É exatamente isso. O início é sempre mais difícil, porém, ele é quem vai definir o resto da caminhada. Se o objetivo é que os filhos tenham uma alimentação saudável, o ideal é começar assim desde o princípio. 

O mais aconselhado é que a alimentação comece aos 6 meses de idade. Antes desse período é a amamentação que fornece os nutrientes que o bebê precisa.  Uma crise das mamães é entender onde o sal e o açúcar entram nessa história. 

O Guia Alimentar do Ministério da Saúde mostra que a fase de introdução alimentar é vital para o desenvolvimento do paladar e o início de um hábito alimentar diversificado. Como nesse momento é a hora de outros alimentos incorporarem a alimentação do bebê, é normal a estranheza, já que ele está acostumado com o leite materno.

A introdução deve ser gradual e de maneira lenta, mas nesse ponto começam a surgir as dúvidas e a principal delas é sobre o sal e o açúcar. 

Elementos fundamentais:

O melhor a se fazer é oferecer uma alimentação rica em nutrientes, macro (proteínas, carboidratos e gorduras) e micro (ferro, zinco e vitaminas). 

Nesse momento, o ideal é não introduzir os condimentos. 

Muitos acreditam que o uso de açúcar e excesso de sal na alimentação de bebê são inofensivos. No entanto, o reflexo da adição de sal e açúcares podem ser percebidos a curto prazo . 

É normal pensarmos que como o sal e o açúcar são realçadores de sabor, a dieta do bebê não ficará completa e não será prazerosa, entretanto, é importante ressaltar que os bebês não conhecem os sabores ainda, o papel de apresentá-los é dos pais. 

Qual o problema do excesso de sal?

O sal é composto por dois elementos fundamentais, que são essenciais para o organismo: sódio e cloreto. Os dois minerais tem o intuito de manter o equilíbrio de água e outros fluídos na corrente sanguínea. 

Porém, o sal pode prejudicar o funcionamento dos rins do bebê porque estimula a sede e obriga os rins a fabricarem mais urina, o que faz com que o bebê sinta sede mais rápido, porém, como nessa fase não fica muito claro quando ele está com sede, acaba acontecendo a desidratação.

É bom lembrar que existem muitos alimentos que já possuem a quantidade de sódio que o organismo necessita, em sua forma original. 

Qual o problema real que o açúcar causa?

O leite materno é doce, logo, o ser humano já nasce com uma preferência inata ao sabor doce e uma aversão por alimentos mais amargos como legumes. 

Se acostumarmos o bebê com o açúcar isso vai perpetuar pela vida toda e o açúcar nessa etapa é preocupante, já que pode causar diabetes e obesidade. Logo, não introduzir açúcares é uma saída saudável e segura para a alimentação do bebê. O ideal é aos poucos introduzir o açúcar na vida da criança e somente após os 2 anos de idade. 

Cuide agora para o cuidado ser para vida toda!

O cuidado com a alimentação do bebê vai refletir durante toda a vida! O investimento de agora será visto no futuro, a criança que aprende a se alimentar bem na infância vai crescer e também ensinar os seus filhos a ter uma boa alimentação.