Mercado de leites vegetais cresce no Brasil
Substitutos de leite e derivados compõem ramo em crescimento no país.
Vegetarianos, veganos, crianças que ainda não introduziram o leite na alimentação ou que já tem o diagnóstico de APLV (alergia à proteína do leite de vaca) e pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável são potenciais consumidores desses produtos.
Alimentos vegetarianos e veganos têm ganhado cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Isso ocorre porque a procura por esses produtos tem aumentado nos últimos anos, não só por adeptos do estilo de vida vegetariano/vegano, mas também por pessoas que são alérgicas a leite e/ou derivados ou indivíduos que prezam por uma alimentação mais saudável. Conforme as estimativas da Abras, os produtos vegetarianos compõem a maior parte do faturamento do segmento de produtos naturais, que alcança um patamar de R$55 bilhões ao ano.
Atualmente, a grande aposta da indústrias vegetariana e vegana no país é a substituição dos produtos lácteos por opções vegetais. Dentro desse nicho, há o leite de coco, de arroz, de castanha, de amêndoa, de aveia, de amendoim, entre outros. Segundo a Nutricionista Marina Macedo, profissional que contribui na elaboração de todo o cardápio da Mi Petit, “O leite vegetal que utilizamos em nossos produtos é o leite de coco caseiro, feito a partir apenas do coco batido com água, e fica uma delícia! Ele é usado na Moquequinha Petit, no Bolo de coco, no Bolo de milho e na sobremesa Abóbora e tâmaras.”
Entre os benefícios dos leites vegetais estão o baixo teor de gorduras ruins; gorduras benéficas para o coração (mono e poli-insaturadas); alto teor de vitaminas do complexo B; dose equilibrada de sódio e potássio; aliado contra a constipação e o colesterol “ruim”; baixo índice glicêmico (resposta do açúcar no sangue).
APLV e os leites vegetais:
Estima-se que 1 a 17% das crianças menores de 3 anos apresentam sintomas sugestivos de APLV (Alergia à proteína do leite de vaca). Quando a pessoa com APLV ingere alimentos que possuem as proteínas do leite o seu sistema de defesa as reconhece como uma substância estranha e libera na corrente sanguínea anticorpos (IgE) ou células inflamatórias, acarretando reações gastrintestinais, de pele, respiratórias ou sistêmicas. Uma das alternativas para evitar as inflamações é ter uma dieta livre de leite animal ou até mesmo vegetariana/vegana. Investir, portanto, nos leites vegetais é uma boa estratégia para quem tem APLV.
Alimentação vegetariana e obesidade:
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de quatro milhões de crianças estão acima do peso no Brasil. Além disso, mais de dois milhões têm sobrepeso. Contudo, os números são ainda mais complicados quando considerados os casos de obesidade (um milhão) e obesidade infantil grave (750 mil). Entre as menores de cinco anos, quase 20% têm excesso de peso.
Visando proporcionar mais uma alternativa de alimentação saudável às crianças, a nova edição do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos do Ministério da Saúde traz, pela primeira vez, informações detalhadas aos pais que decidirem optar por uma alimentação vegetariana ou vegana. O material foi elaborado com contribuições científicas feitas pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).
Além da classificação de cada regime alimentar (vegetariano, ovovegetariano, ovolactovegetariano, lactovegetariano, vegetarianos estritos e vegano), o trecho reforça a importância da amamentação e da escolha por alimentos naturais como legumes, verduras, feijões e frutas para o desenvolvimento das crianças.
A Mi Petit oferece várias opções de alimentação saudável, tanto para crianças de 1 a 3 anos quanto para toda a família. Para conhecer os alimentos você pode pedir por aqui, pelo app, disponíveis para android e IOS, ou ir até uma de nossas lojas!